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Highlights ASCO 2025 – Neuro-Oncologia

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    SNOLA
  • 25 de jun.
  • 10 min de leitura

Atualizado: 27 de jun.

1. Classificação Prognóstica para Grau de Ressecção em Gliomas Grau 2 IDH-mutados – RANO Resect Group


Objetivo: Estabelecer uma classificação padronizada para o grau de ressecção e avaliar o impacto da ressecção supramáxima na sobrevida de pacientes com gliomas grau 2 IDH-mutados.

Métodos: Análise retrospectiva de 1.391 pacientes em 16 centros, com validação em coorte externa.

Principais Resultados - Pacientes classificados conforme volume residual pós-operatório em T2/FLAIR:

  • Classe 1 (Ressecção Supramáxima): Remoção de estruturas além dos limites em T2/FLAIR – Sobrevida em 10 anos de 97,5%;

  • Classe 2 (Ressecção Máxima): Remanescente 0-5 cm³ – Sobrevida de 82,2%;

  •  Classe 3 (Submáxima): Remanescente 5-25 cm³ – Sobrevida de 75%;

  • Classe 4 (Mínima): >25 cm³ – Sobrevida de 45,6%.

- O benefício da ressecção supramáxima é significativo tanto para astrocitomas quanto para oligodendrogliomas, manifestando-se de forma mais precoce em astrocitomas.

Conclusão: A classificação RANO para grau de ressecção é ferramenta prognóstica robusta e recomenda-se considerar ressecção supramáxima sempre que possível em gliomas grau 2 IDH-mutados, dado o impacto na sobrevida.Referência: Karschnia P et al. ASCO 2025, Oral Abstract Session.

Comentário - Dr. Iuri Neville, neurocirurgião, Professor Livre-Docente do Departamento de Neurologia da FMUSP, Coordenador do Serviço de Neurocirurgia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, chefe de equipe de Neurocirurgia no Hospital BP / BP Mirante e vice-presidente da SNOLA:

“Considero este um estudo muito interessante, pois traz uma contribuição relevante para a neuro-oncologia. Trata-se de um estudo retrospectivo robusto, com uma coorte de mais de 1.300 pacientes, focado na análise do papel da cirurgia e do impacto da extensão da ressecção sobre a sobrevida global em gliomas grau 2.

O artigo reforça, mais uma vez, a importância de a equipe cirúrgica sempre buscar graus máximos — ou até mesmo supramáximos — de ressecção. O grande valor deste estudo, a meu ver, está justamente em esclarecer e fortalecer a evidência de que a ressecção supramáxima em pacientes com glioma grau 2 pode trazer benefícios adicionais expressivos em termos de sobrevida.

Os dados mostram que pacientes classificados como classe 1, ou seja, aqueles submetidos à ressecção supramáxima, apresentaram sobrevida global em 10 anos próxima de 100%. Já os pacientes de classe 2, submetidos à ressecção máxima — que sempre foi considerada o objetivo padrão da neurocirurgia oncológica —, também tiveram benefícios, mas inferior ao da ressecção supramáxima. O artigo evidencia que existe incremento de sobrevida quando o cirurgião consegue ressecar além dos limites da área alterada no T2/FLAIR.

Apesar de ser um estudo retrospectivo, os resultados deixam muito claro que devemos perseguir a ressecção máxima ou supramáxima sempre que factível. No entanto, é fundamental lembrar que essa busca não pode ser feita às custas da segurança do paciente. O princípio do equilíbrio oncofuncional deve ser respeitado: não adianta buscar uma ressecção agressiva sem levar em conta os limites funcionais e a segurança do procedimento. Lesões neurológicas graves decorrentes de ressecções excessivas podem comprometer de forma importante a qualidade de vida dos pacientes. Portanto, a equipe cirúrgica deve sempre buscar o melhor resultado oncológico possível, mas sem abrir mão da segurança e da preservação funcional.”


2. Vacina Anti-Telomerase CD4+ (UCPVax) com/sem Temozolamida em Glioblastoma Recém-Diagnosticado (Estudo Fase IIa)

Contexto: UCPVax é uma vacina terapêutica destinada a estimular resposta de células T-helper CD4+ contra telomerase (TERT), superexpressa no glioblastoma.

Métodos: Estudo multicêntrico, randomizado em dois coortes: (A) vacina isolada após radioquimioterapia, (B) vacina + 6 ciclos de TMZ.

Resultados:

  • Indução de resposta CD4+ TERT-específica em 83% dos pacientes na coorte A e 69% na coorte B:

  •  “Epitope spreading” ocorreu em 52,7% dos avaliados. Pacientes com essa resposta tiveram mediana de sobrevida global (OS) superior (19,3 vs 12,8 meses; p=0,03):

  • Entre pacientes com resposta imune pós-vacinação, a taxa de resposta radiológica foi 50% versus 18,7% em quem não desenvolveu spreading:

  • A vacina foi bem tolerada, sem eventos adversos graves relacionados.

Conclusão: UCPVax mostrou imunogenicidade robusta e associação com sobrevida global prolongada em GBM recém-diagnosticados, especialmente naqueles com spreading de epítopos. Novos estudos são necessários para definir o papel da vacina na prática clínica.Referência: Carpentier A et al. ASCO 2025, Oral Abstract Session. NCT04280848.

Comentário - Dra. Caroline Chaul, oncologista clínica Hospital Sirio Libanes e diretora de relações internacionais e nacionais da SNOLA:

“Gostaria de destacar três pontos principais deste estudo. Primeiro, é importante notar que, ao contrário de tentativas anteriores focadas em vacinas baseadas em células dendríticas, este é um dos primeiros estudos que direciona a resposta imunológica para um alvo genético mais homogêneo, o que pode trazer respostas mais consistentes. Durante muito tempo discutimos o papel das células dendríticas e, no fim, vimos que o benefício era limitado; por isso, vejo com bons olhos essa mudança de foco.

Segundo, o desenho do estudo permite identificar precocemente os pacientes que realmente respondem à vacina. Isso é fundamental porque, embora ainda não seja possível prever de antemão quem responderá, conseguimos monitorar durante o tratamento quem está se beneficiando. Assim, podemos individualizar o acompanhamento e pensar em combinações com outras imunoterapias, como inibidores de checkpoint, no futuro.

Terceiro, ressalto que resultados promissores em estudos de fase 2 nem sempre se repetem em fase 3, como já vimos com outras vacinas em glioblastoma. Ainda não sabemos, por exemplo, se a resposta está associada a subtipos específicos de tumor, como o mesenquimal, que costuma apresentar maior atividade inflamatória. Também acredito que a vacina não seja curativa isoladamente, mas pode ser uma ferramenta valiosa para aumentar a resposta inflamatória contra o tumor e, principalmente, para monitorar quais pacientes estão se beneficiando do tratamento a longo prazo.

Em resumo, vejo este estudo como um avanço importante na personalização do tratamento, pois permite não apenas tratar, mas também acompanhar de perto quem realmente tem benefício. O próximo passo será confirmar esses achados em estudos de fase 3 e, quem sabe, associar a vacina a outras estratégias imunoterápicas para potencializar ainda mais os resultados." 3. Radiação Estereotáxica (SRS/SRT) versus Irradiação Cerebral Total com Preservação do Hipocampo (HA-WBRT) em Metástases Cerebrais (5–20 Lesões): Estudo Fase III Randomizado

Desenho: Ensaio multicêntrico fase III comparando SRS/SRT e HA-WBRT em pacientes com 5 a 20 metástases cerebrais.

Desfechos:

  • Sobrevida global: Os dados completos não estão no trecho analisado, mas espera-se comparação direta dos métodos.

  • Desfechos secundários: Gravidade dos sintomas (MDASI-BT), desempenho funcional, independência, testes neurocognitivos (HVLT, TMT, COWAT, MMSE).

Pontos principais:

  • O estudo compara a preservação cognitiva e eficácia dos métodos em cenário de múltiplas metástases, respondendo uma lacuna importante da literatura.

  • A análise dos resultados deverá considerar tanto controle local quanto impacto em qualidade de vida/neurocognição.

Referência: ASCO 2025, Stereotactic radiation versus hippocampal avoidance WBRT in patients with 5-20 brain metastases.

Comentário - Dr. Paulo Lázaro, radioterapeuta da BP - Beneficência Portuguesa de São Paulo e Grupo Oncoclínicas, Doutor pela UNIFESP e coordenador do comitê de Radioterapia da SNOLA:

“Já existem estudos retrospectivos sugerindo a viabilidade da radiocirurgia em pacientes com mais de 20 metástases cerebrais, mas faltava até agora um estudo de fase 3 para embasar essa estratégia. Por isso, este novo estudo traz uma contribuição importante ao mostrar que a radiocirurgia é uma opção válida para pacientes com doença intracraniana múltipla. É importante lembrar, por exemplo, os trabalhos da escola japonesa liderados por Yamamoto, que já indicavam que múltiplas metástases poderiam ser controladas com radiocirurgia.

Na prática, alguns fatores precisam ser considerados na seleção desses pacientes. O primeiro deles é a dose total recebida pelo cérebro, que deve ser mantida abaixo de 5 Gy — algo que o radioterapeuta deve sempre monitorar ao tratar múltiplas metástases. Outro ponto essencial é o volume total da doença intracraniana, que idealmente deve ser menor que 5 ml, pois isso confere melhor prognóstico do que tratar grandes lesões únicas ou múltiplas lesões volumosas.

Outro aspecto fundamental é o risco de toxicidade neurocognitiva associado à radioterapia de crânio total, especialmente em pacientes acima de 65 anos. Para esses pacientes idosos, a radiocirurgia localizada pode ser preferível justamente para evitar déficit cognitivo significativo, enquanto pacientes mais jovens podem tolerar outros tipos de abordagem.

Por fim, é fundamental lembrar das contraindicações à radiocirurgia. Entre elas, destaco a disseminação leptomeníngea, pois nesses casos o tratamento focal não trará benefício devido à ausência de lesão macroscópica única e à natureza difusa da doença, além de volumes intracranianos totais muito elevados e doença sistêmica descontrolada. Portanto, a indicação da radiocirurgia deve ser sempre reservada a casos bem selecionados, e não deve ser generalizada para todos os pacientes com múltiplas metástases cerebrais.

Em resumo, a tendência recente, já discutida há alguns anos, é de individualizar a indicação da radiocirurgia, sempre avaliando cuidadosamente o perfil clínico e radiológico de cada paciente para garantir o melhor resultado possível.”

4. Análise final clínica e molecular do CATNON – EORTC: TMZ em glioma grau 3 sem codeleção 1p/19q (NCT00626990)

Objetivo: Avaliar o impacto da temozolomida (TMZ) concomitante e adjuvante em pacientes com glioma grau 3 sem codeleção 1p/19q.

Métodos: Ensaio randomizado, fase III, 2x2, incluindo 751 pacientes submetidos a radioterapia (RT) isolada ou combinada com TMZ concomitante, adjuvante ou ambos.

Principais Resultados:

  • Após seguimento mediano de 10,9 anos, a TMZ adjuvante aumentou significativamente a sobrevida global (HR 0,647; p<0,0001), especialmente em pacientes com tumores IDH mutados.

  • O benefício foi restrito à TMZ adjuvante em paciente com IDH mutado (mediana de OS: 12,5 anos para adjTMZ após RT).

  • Não houve benefício para TMZ concomitante, nem em tumores IDH selvagem. Alterações moleculares (ex: amplificação de PDGFR, CDK4, deleção de CDKN2A/B, subtipos de metilação) tiveram valor prognóstico, mas não preditivo para benefício de TMZ.


Conclusão: O tratamento padrão para gliomas grau 3 IDH mutados sem codeleção deve ser RT seguida de 12 ciclos de TMZ adjuvante. TMZ concomitante não demonstrou benefício adicional.Referência: Van Den Bent MJ et al. ASCO 2025, Oral Abstract Session. NCT00626990.


Comentários: Dra. Camilla Yamada, oncologista clínica da BP- a Beneficência Portuguesa de São Paulo, presidente da SNOLA & Dra. Geila Nuñez oncologista clínica Oncoclínicas - Bahia (Clion, NOB, Cancer Center Santa Izabel) e coordenadora do comitê GBGlio:


“Os dados finais apresentados na ASCO 2025 do CATNON trial vieram ao encontro das análises interinas previamente publicados. Essa análise confirmou o benefício nos pacientes com astrocitoma IDH mutante grau 3 da temozolomida adjuvante por até 12 ciclos e a não significância do tratamento concomitante à RT, corroborando as recomendações de diretrizes internacionais e nacionais vigentes. Muito interessante também foram os dados apresentados sobre alterações moleculares, destacando que tais alterações são prognósticas e preditivas, ou seja, nenhuma dessas alterações demonstrou diferenças em relação ao benefício com temozolomida.”   5. Pemigatinibe para Glioblastoma ou outros Gliomas Recidivados com Alterações FGFR1-3: Estudo FIGHT-209 (Fase II)

Contexto: Avaliação da eficácia e segurança do pemigatinibe, um inibidor oral de FGFR1-3, em gliomas avançados/recidivados com alterações ativadoras de FGFR.

Desenho: Estudo fase II, incluindo cortes com glioblastoma e outros gliomas tratados previamente, todos com alterações de FGFR1-3.

Resultados:

Taxa de resposta objetiva e controle de doenças avaliadas por revisão independente e dos investigadores;

Resultados de eficácia modestos, com algumas respostas observadas especialmente em gliomas não-glioblastoma, mas benefício limitado em glioblastoma recidivado;

Perfil de segurança compatível com o observado em outros tumores sólidos tratados com pemigatinibe, sem novas toxicidades relevantes.

Conclusão: Pemigatinibe apresenta atividade limitada, porém promissora em subgrupos específicos de gliomas com alterações de FGFR, especialmente além do glioblastoma clássico. O racional de testagem molecular em gliomas recidivados é reforçado.

Referência: ASCO 2025, A Phase 2 Study of Pemigatinib for Pretreated Glioblastoma or Other Gliomas With Activating FGFR1-3 Alterations: Results From FIGHT-209.

Comentários: Dra. Raissa Pierri, oncologista clínica da BP- a Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro da SNOLA Comitê Jovem Neuro-Oncology & Dra. Carolina Fittipaldi, oncologista clínica do Instituto nacional de Câncer (INCA), Oncoclínicas (RJ) e coordenadora do comitê de oncologia clínica da SNOLA:

“O estudo FIGHT-209 avaliou o pemigatinibe, um inibidor seletivo de FGFR1–3, em pacientes com glioblastoma e outros gliomas difusos previamente tratados portadores de alterações ativadoras em FGFR. Embora essas alterações ocorram em uma fração pequena, porém clinicamente distinta, dos glioblastomas IDH selvagem e outros gliomas difusos, há evidências de que esses tumores apresentam um prognóstico relativamente mais favorável, com mediana de sobrevida global entre 25 e 31 meses em estudos prévios.

Até o momento, o pemigatinibe demonstrou atividade modesta, alinhada ao observado com outros inibidores de FGFR (como erdafitinibe, infigratinibe e fexagratinibe).

Um ponto relevante a ser destacado é que o estudo não atingiu a taxa de resposta objetiva previamente estabelecida para glioblastoma: a taxa observada para GBM foi de aproximadamente 8%, inferior aos 28% esperados pelo desenho do estudo. Por outro lado, em gliomas não GBM, a taxa de resposta chegou a cerca de 22%. O principal desafio para essa classe de drogas segue sendo a baixa penetração no sistema nervoso central, somada à heterogeneidade intratumoral desses tumores.

Apesar dessas limitações, o FIGHT-209 identificou respostas parciais e estabilização de doença em alguns pacientes, além de um perfil de segurança favorável, sugerindo benefício potencial para subgrupos específicos. O estudo também evidencia os desafios inerentes à condução de ensaios clínicos em subgrupos moleculares raros, como os gliomas com alterações ativadoras em FGFR, e reforça o racional para triagem molecular sistemática em gliomas recidivados, com o objetivo de identificar potenciais alvos terapêuticos. Além disso, destaca-se a importância de colaborações multicêntricas e desenhos alternativos, como estudos tipo basket, para viabilizar o recrutamento de coortes raras.

Mais dados de sobrevida livre de progressão, sobrevida global e análises moleculares exploratórias são aguardados para melhor definição do papel do pemigatinibe nesse contexto.”

6. TUXEDO-3: Patritumab deruxtecan (HER3-DXd) em metástases cerebrais ativas e doença leptomeníngea (fase II)

Contexto: Avaliar a eficácia e segurança do anticorpo-droga conjugado Patritumab deruxtecan (HER3-DXd) em pacientes com metástases cerebrais ativas de câncer de mama metastático (mBC), câncer de pulmão não pequenas células (aNSCLC), e doença leptomeníngea (LMD) de tumores sólidos avançados.

Métodos: Ensaio fase II, multicêntrico e internacional (TUXEDO-3, NCT05865990), incluindo três coortes:


- Coorte 1: Metástases cerebrais de câncer de mama metastático

- Coorte 2: Metástases cerebrais de câncer de pulmão não pequenas células

- Coorte 3: Doença leptomeníngea de tumores sólidos

Pacientes deviam ter doença ativa no SNC após ao menos uma linha de tratamento sistêmico. O tratamento foi Patritumab deruxtecan 5,6 mg/kg IV a cada 3 semanas até progressão, toxicidade inaceitável ou retirada.

Resultados:

  • 61 pacientes foram incluídos em 8 centros (Áustria e Espanha), com idade mediana entre 51 e 59 anos.

  • Endpoint primário atingido em todas as coortes:

  • Câncer de mama metastático: 23,8% de resposta intracraniana (IC-ORR), incluindo pacientes previamente tratados com ADCs de topo I.

  • Câncer de pulmão não pequenas células: 25% de resposta intracraniana.

  • Doença leptomeníngea: 55% dos pacientes atingiram sobrevida em 3 meses.

  • O tratamento foi bem tolerado, sem novos sinais de toxicidade; sintomas neurológicos, qualidade de vida e função neurocognitiva se mantiveram estáveis ou melhoraram.

  • Não foi observada correlação entre expressão tumoral de HER3 e resposta ao tratamento.

Conclusão: Patritumab deruxtecan (HER3-DXd) demonstrou atividade intracraniana relevante em metástases parenquimatosas e leptomeníngeas, representando uma nova opção promissora para pacientes com doença do SNC, um cenário de alta necessidade clínica não atendida. A estabilidade dos sintomas e da cognição reforça seu potencial, inclusive para pacientes previamente tratados com outras terapias-alvo. Estudos futuros poderão definir o papel do agente em linhas mais precoces e em combinação com outras estratégias.

Referência: Preusser M et al. TUXEDO-3. ASCO 2025, Oral Abstract Session. NCT05865990


Comentários - Dr. Daniel Marques, Oncologista Rede D’Or DFStar e coordenador do comitê de Oncologia Clínica & Dra. Ludmila Koch médica oncologista Hospital Albert Einstein e diretora financeira SNOLA

“HER3-DXd pode preencher uma lacuna terapêutica crítica em tumores sólidos com metástases cerebrais ou leptomeníngeas, com segurança e atividade promissoras mesmo após terapias avançadas. O estudo TUXEDO-3 representa um passo relevante na personalização e ampliação do arsenal terapêutico para metástases do SNC com alta morbi-mortalidade que possuem opções terapêuticas extremamente limitadas e com manutenção da qualidade de vida. Isso reforça o potencial uso em populações fragilizadas e com comprometimento neurológico já estabelecido.”



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